Apartheid.
Enquanto em diversos países da
África há conflitos étnicos- com muitas nações lutando pelo poder ou pela
independência, na África do Sul,
durante longo tempo, o conflito foi racial.
Desde 1948, quando o Partido Nacional, da minoria branca (13% da população), chegou ao
poder, a África do Sul oficializou
um regime de segregação racial conhecido como apartheid.
Após a independência política em relação
ao Reino Unido, em 1960 o apartheid
se agravou. Nele os negros (76% da população) de várias etnias: zulus, xhosas, pedis e sothos era segregados em guetos ou no
interior das cidades ou nos bantustões
(que significa “país dos bantus”,
como eram chamados os negros). Os bantustões eram territórios supostamente autônomos
mas que na verdade serviam para confinar e controlar o movimento dos negros.
A população negra era completamente explorada.
Fonte: http://socialten.wordpress.com/history-12/apartheid-and-south-african-human-rights-violations/
Um outro exemplo, consiste no fato de que em “lugares” para brancos, não
poderiam entrar negros. Vale ainda destacar que se por exemplo, um negro estivesse sentado num
banco de um ônibus qualquer e, de repente um branco quisesse o lugar, imediatamente
o negro deveria ceder.
Desde 1994, essa realidade começou a
mudar. Com a eleição de Nelson Mandela, do Congresso Nacional Africano- CNA (grupo de luta contra o apartheid mais antigo do país), para
presidente da República (1994-1999), nas primeiras eleições multirraciais
livres, pode-se afirmar que o apartheid acabou.
Autoria: Lucimaro Adriano Wenceslau.
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