domingo, 3 de junho de 2012

Apartheid: um conflito étnico ou racial?

Apartheid.
               
        Enquanto em diversos países da África há conflitos étnicos- com muitas nações lutando pelo poder ou pela independência, na África do Sul, durante longo tempo, o conflito foi racial.


Desde 1948, quando o Partido Nacional, da minoria branca (13% da população), chegou ao poder, a África do Sul oficializou um regime de segregação racial conhecido como apartheid.

Após a independência política em relação ao Reino Unido, em 1960 o apartheid se agravou. Nele os negros (76% da população) de várias etnias: zulus, xhosas, pedis e sothos era segregados em guetos ou no interior das cidades ou nos bantustões (que significa “país dos bantus”, como eram chamados os negros). Os bantustões eram territórios supostamente autônomos mas que na verdade serviam para confinar e controlar o movimento dos negros.

A população negra era completamente explorada. 

Um outro exemplo, consiste no fato de que em “lugares” para brancos, não poderiam entrar negros. Vale ainda destacar que se  por exemplo, um negro estivesse sentado num banco de um ônibus qualquer e, de repente um branco quisesse o lugar, imediatamente o negro deveria ceder.

Desde 1994, essa realidade começou a mudar. Com a eleição de Nelson Mandela, do Congresso Nacional Africano- CNA (grupo de luta contra o apartheid mais antigo do país), para presidente da República (1994-1999), nas primeiras eleições multirraciais livres, pode-se afirmar que o apartheid acabou.
          
Autoria: Lucimaro Adriano Wenceslau.

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