sábado, 26 de maio de 2012

100% ÁFRICA


                                                            100% ÁFRICA

                                                       A Civilização Iorubá
Os iorubás ou iorubas (em iorubá: Yorùbá), também conhecidos como ou yorubá (io•ru•bá) ou yoruba, são um dos maiores grupo étno-linguístico ou grupo étnico na África Ocidental, composto por 30 milhões de pessoas em toda a região. Constituem o segundo maior grupo étnico na Nigéria, com aproximadamente 21% da sua população total.





                            Origem

As lendas contam que Ilé-Ifé teria sido o próprio berço da humanidade. Ali Todos os povos e reinos descenderiam do deus-rei Odudua, fundador da cidade sagrada. Outra lenda diz que Odudua seria o condutor de uma gente vinda do Leste.

Após a fundação da cidade sagrada o povo teria se espalhado pela região e tomou forma final por volta do final do primeiro milênio. Possível época da fundação de Oyo, capital política dos iorubas. Cidades independentes com seus governantes, camponeses. O Senhor do reino ratificava o poder dos mandantes de cada cidade que era chamado de Bale e tinha a assembléia dos notáveis, que era na realidade a detentora da autoridade. O guarda muralhas, em geral era um mágico, o babalaô, que recolhia os impostos. Uma aristocracia improdutiva controlava as armas, o poder político, o comércio local, nacional e internacional.
As comunidades iorubas que se desenvolveram principalmente no sudeste da atual Nigéria constituíram um dos grandes centros civilizatórios da Guiné e chegaram a influenciar outras civilizações da região, como o reino de Benin.
                                                                                                     Por: prof º Antonio Carlos dos Santos
Fonte:  extraido do site
http://civilizacoesafricanas.blogspot.com.br/2009/10/civilizacao-ioruba.html

Um comentário:

  1. As fronteiras na África foram determinadas entre os séculos 15 e 16, com a colonização européia. Como cada país europeu conquistou regiões diferentes, então as fronteiras respeitaram essa divisão. Como, no entanto, a marcação territorial não respeitou a distribuição dos povos que já viviam ali, alguns deles foram divididos em diferentes países ou, em alguns casos, grupos inimigos ficaram sob o mesmo governo.

    "Não dá para dizer que todos os problemas que existem na África até hoje, como briga entre povos e, consequentemente, os milhões de refugiados, sejam consequência dessas fronteiras artificiais impostas, mas certamente isso teve um papel muito importante", afirma Juliano da Silva Cortinhas, professor de Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasilia.

    Os colonizadores vieram de diversos países - França, Portugal, Alemanha, Bélgica, só para citar alguns europeus. O primeiro momento de colonização do continente ocorreu entre 1880 e 1910 (veja o mapa abaixo). Antes da chegada deles, o que existia eram sociedades tribais organizadas, e não estados nacionais. A África não foi o único continente onde esse tipo de imposição aconteceu. Na América Latina como um todo, incluindo o Brasil, sabe-se que os povos que não foram dizimados pelos colonizadores tiveram que viver segundo a organização imposta pelos estrangeiros. "Na África não houve esse processo de destruição das populações, porque os europeus viam os africanos como mercadoria do tráfico de escravos", explica o professor.

    "Somente dois países não foram colônias em nenhum instante: Libéria (que era um estado formado por escravos libertos dos Estados Unidos) e Etiópia (que foi dominada pela Itália entre 1936 e 1941)", afirma Luiz Arnaut, professor da Universidade Federal de Minas Gerais.

    A África hoje é composta por 54 países independentes e uma riqueza inumerável de idiomas, bem como de etnias, algumas, infelizmente, ainda em conflito.

    Revista nova escola

    Professora: Patrícia curcio de Campos

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